Hard ou soft skills: que tipo de habilidade é melhor para a minha startup?

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Com a chegada da indústria 4.0 e novos modelos de atribuição – como o Job Sharing, citado anteriormente aqui no blog – cresce o número de empresas que procuram não apenas qualificações e competências técnicas na hora de contratar, mas também aptidões pessoais e comportamentais nos candidatos. 

As empresas mudam, o mercado muda, e a maneira de contratar está acompanhando essas mudanças. 

E é aí que entram as hard e soft skills, ou seja, as habilidades técnicas e interpessoais de cada colaborador. 

Hard skills são as capacitações técnicas que o profissional pode comprovar por meio de diplomas, certificados, testes práticos, cursos, entre outros. É todo o aprendizado que ele adquiriu e que pode ser demonstrado em aspectos físicos ou tangíveis. 

Alguns exemplos de hard skills são: proficiência em língua estrangeira; graduações; especializações; certificações específicas; cursos técnicos; manejo de máquinas e ferramentas; desenvolvimento de softwares etc. 

Já as softs skills são habilidades que o profissional possui e não podem ser identificadas nem comprovadas por meio de certificações ou diplomas, mas sim pela convivência diária e pela desenvoltura em solucionar problemas e realizar as tarefas com inteligência. 

Guilherme Junqueira, CEO da Gama Academy, escola especializada em capacitar talentos para trabalhar no mercado digital, e um dos fundadores da Associação Brasileira de Startups, analisou as soft skills mais requisitadas pelo mercado. São elas: comunicação eficaz, pensamento criativo, resiliência, empatia, liderança e ética no trabalho. 

Os profissionais bem preparados tecnicamente sempre chamaram a atenção do mercado e dos recrutadores. Mas na era da informação e da transformação digital, especialmente quando falamos em negócios emergentes e empresas inovadoras, como as startups, os dois tipos de habilidades se tornaram complementares. 

É importante ter de um lado o colaborador que fornece as ferramentas para uma ideia acontecer (hard skills) e, do outro, aquele que cria soluções com um propósito (soft skills). 

Desta forma, nasce um produto ou serviço que atende às necessidades e identifica as dores do consumidor. 

Mas como avaliar as hard e soft skills na hora de contratar um profissional para a minha startup? 

A primeira dica é fazer um mapeamento das hard skills e soft skills necessárias para o cargo antes mesmo de anunciar a vaga. É importante levar em consideração as funções que serão executadas diariamente, as metas e os resultados desejados. 

Após traçar o perfil para cada profissional, o próximo passo é elaborar a descrição da vaga. Não importa se você irá contratar alguém por indicação, contar com a ajuda de um headhunter ou seguir o processo de recrutamento e seleção por conta própria, é importante deixar claro o que você espera do profissional e quais serão suas atribuições. 

Vale lembrar que tanto as hard quanto as soft skills podem ser desenvolvidas de diferentes maneiras. Por isso é crucial entender os impactos que elas causam em cada setor da sua startup, a fim de identificar o que pode ser melhorado e trabalhar para aplicar as soluções corretas. 

Sobre o Autor  

A tegUP é uma aceleradora de startups e braço de inovação aberta da Tegma Gestão Logística. A aceleradora apoia startups e empresas de tecnologia transformadoras que ofereçam produtos, serviços e tecnologia relacionados ao universo da Logística, apresentem alto potencial de evolução e necessitem de algum tipo de suporte para acelerar seu crescimento. 

Saiba mais: www.tegup.com

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